
Tanto os ‘bebés’ como os vimaranenses mexem com os corações de Matosinhos e da 'cidade-berço'. Ambos têm força para arrastarem milhares de apoiantes nas suas deslocações. Quando existem clubes a militar no principal escalão que não têm capacidade para ultrapassar a diminuta barreira das centenas de espectadores em alguns jogos caseiros, torna-se fácil perceber o porquê da importância de ter estes dois conjuntos na I Liga.
Para a promoção do futebol é indispensável ter público nas bancadas. Além de se criar uma imagem mais forte do espectáculo (colorido próprio de uma festa e convivência entre os adeptos), o próprio jogo também é beneficiado, atingindo patamares de qualidade superiores.

Os leixonenses vêem as suas cores retornar à divisão maior do futebol luso 19 anos depois. Durante esse período nunca deixaram de sonhar com o regresso à elite nacional, nem sequer deixaram de conceder um apoio inequívoco ao seu clube.
Por sua vez, os homens de Guimarães viveram uma curta experiência no escalão secundário. Apesar da revolta inicial que a descida causou nos seus apaniguados, o Vitória nunca foi abandonado, batendo recordes atrás de recordes no que concerne às assistências (chegou a ter cerca de 27 mil espectadores no último encontro caseiro).
Na próxima época, os adeptos do Leixões e os vimaranenses vão, por certo, continuar a afluir aos estádios, provavelmente até em maior número. A I Liga, o futebol português e os verdadeiros aficionados da modalidade continuarão a admirar clubes e apoiantes como estes. Faziam falta mais emblemas deste calibre no panorama futebolístico deste pequeno País à beira-mar plantado.
Sem comentários:
Enviar um comentário