quinta-feira, 31 de maio de 2007

Selecção Nacional: Domínio belga pode chegar ao fim

Portugal regista um saldo negativo nos confrontos com a Bélgica. Contudo, a equipa liderada por Scolari poderá, caso vença no sábado, anular a vantagem global dos belgas, pese embora continue ainda com desvantagem nos embates oficiais.
As duas selecções mediram forças em 14 ocasiões, daí resultando quatro vitórias, seis empates e cinco derrotas para as cores nacionais, com um total de 17 golos marcados e 20 sofridos.
Porém, no capítulo oficial, a Bélgica detém uma maior supremacia. Diante dos belgas, Portugal realizou cinco jogos de qualificação para Campeonatos da Europa e dois em apuramentos para o Mundial. Desses sete encontros, a formação das ‘quinas’ apenas saboreou um único triunfo, curiosamente no derradeiro confronto, no Estádio de Alvalade, em Março. Os portugueses nunca perderam em casa oficialmente, vencendo uma partida e empatando três. Já na condição de visitante, Portugal foi derrotado nas três vezes que pisou solo belga. No total dos duelos oficiais, a equipa lusa contabiliza sete golos apontados e 11 concedidos.

HISTÓRICO DOS JOGOS ENTRE PORTUGAL E BÉLGICA

Particulares:
8 de Junho de 1930 - Bélgica-Portugal, 2-1 (Armando Martins)
31 Maio de 1931 - Portugal-Bélgica, 3-2 (Armando Martins, Vítor Silva e Artur Sousa)
17 de Junho de 1951 - Portugal-Bélgica, 1-1 (Ben David)
14 de Março de 1954 - Bélgica-Portugal, 0-0
17 de Maio de 1962 - Portugal-Bélgica, 1-2 (Eusébio)
3 de Maio de 1964 - Bélgica-Portugal, 1-2 (Eusébio e José Augusto)
4 de Fevereiro de 1987 - Portugal-Bélgica, 1-0 (Frasco)
23 de Fevereiro de 2000 - Bélgica-Portugal, 1-1 (Sá Pinto)

Qualificação para Campeonatos Europeus:
12 de Fevereiro de 1971 - Bélgica-Portugal, 3-0
21 de Novembro de 1971 - Portugal-Bélgica, 1-1 (Peres)
11 de Outubro de 1978 - Portugal-Bélgica, 1-1 (Fernando Gomes)
17 de Outubro de 1979 - Bélgica-Portugal, 2-0
24 de Março de 2007 – Portugal-Bélgica, 4-0 (Nuno Gomes, Cristiano Ronaldo [2] e Quaresma)

Qualificação para Mundiais:
15 de Fevereiro de 1989 - Portugal-Bélgica, 1-1 (Vítor Paneira)
6 de Setembro de 1989 - Bélgica-Portugal, 3-0

Foto: Hugo Santos

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Sporting: Tello deixa Sporting rumo ao Besiktas

Ao contrário do previsto, o internacional chileno não renovou o seu contrato com os ‘leões’, viajando para a Turquia, onde assinou pelo Besiktas.
O jogador mais caro da História do emblema de Alvalade deixa o clube que representou nas últimas seis épocas e meia. Ao longo deste período, Tello realizou 113 jogos para o Campeonato, marcando seis golos, e conquistou um título de campeão nacional (2002), duas Taças de Portugal (2002 e 2007) e uma Supertaça (2002).
A última temporada do futebolista sul-americano foi a mais produtiva em solo português, sendo, quase sempre, uma das primeiras escolhas de Paulo Bento, a lateral-esquerdo ou no meio-campo.

NÚMEROS DE TELLO EM 2006/2007

LIGA PORTUGUESA
Jogos: 24
Minutos: 1918
Jogos a titular: 22
Jogos como suplente utilizado: 2
Jogos completos: 18
Jogos incompletos: 6
Jogos como lateral: 18
Jogos como médio: 6
Golos: 2

TAÇA DE PORTUGAL
Jogos: 4
Minutos: 335
Jogos a titular: 4
Jogos completos: 2
Jogos incompletos: 2
Jogos como lateral: 4
Golos: 1

LIGA DOS CAMPEÕES
Jogos: 6
Minutos: 457
Jogos a titular: 5
Jogos como suplente utilizado: 1
Jogos completos: 5
Jogos incompletos: 1
Jogos como lateral: 3
Jogos como médio: 3
Golos: 0

TOTAL DA ÉPOCA

Jogos: 34
Minutos: 2710
Jogos a titular: 31
Jogos como suplente utilizado: 3
Jogos completos: 25
Jogos incompletos: 9
Jogos como lateral: 25
Jogos como médio: 9
Golos: 3

Foto: Hugo Santos

terça-feira, 29 de maio de 2007

Internacional: Conheça a pior equipa das ligas europeias

Há cerca de dois meses, o Rola a Bola apresentou o Chernomorets Burgas, da Bulgária, como a pior equipa a competir nos campeonatos da I divisão do ‘Velho Continente’. Nesse momento, este conjunto que chegou ao escalão maior do seu país na presente temporada, ao adquirir os direitos desportivos do Conegliano, registava somente um empate em 19 jogos. Dois meses volvidos e terminada a liga búlgara, nada se alterou no penoso caminho deste emblema, que nem sequer obteve mais uma igualdade.
O Chernomorets é, assim, a pior formação das primeiras divisões do futebol europeu em 2006/07. Para além de não ter vencido um único embate, esta equipa tem ainda a insólita particularidade de somar dois pontos negativos. Parece incrível, mas é verdade. Ao ser impedido de actuar na primeira jornada e sofrendo uma derrota na secretaria, fruto de o seu recinto não apresentar as medidas de segurança necessárias, o clube foi punido com três pontos negativos. Como só conseguiu obter um empate nas 30 rondas do campeonato, o Chernomorets foi incapaz de contabilizar uma pontuação positiva.
Mas, como é lógico face aos resultados, esta formação búlgara não lidera somente as estatísticas negativas em relação aos pontos. Todos os ‘maus’ capítulos são dominados por este emblema: pior ataque (oito golos), pior defesa (131) – média de 4.3 tentos por partida - e maior número de derrotas (29).
O clube de Burgas tem ainda mais um ‘feito’ na época. O Chernomorets foi o sofredor da maior goleada. A 18 de Abril, diante do Litex, o ‘lanterna vermelha’ do Campeonato da Bulgária foi massacrado por 11-0, com cinco golos de Bibishkov, ex-jogador do Marítimo e do Penafiel. Curiosamente, foi perante este mesmo adversário que a pior equipa europeia conseguiu o seu único empate (0-0), a 1 de Outubro.
Se é normal os adeptos protestarem com os desempenhos das suas equipas de coração, o que dirão os pobres aficionados do Chernomorets?

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Internacional: Ryan Giggs cada vez mais histórico em Old Trafford

O extremo-esquerdo é uma das maiores figuras de sempre do Manchester United. Disso, por certo, ninguém tem dúvidas. Além de ter feito toda a carreira como sénior nos ‘diabos vermelhos’, o internacional galês, de 33 anos, jogador que mais títulos ganhou com as cores do clube(23), está perto de voltar a fazer história. Ryan Giggs pode tornar-se o atleta que mais vezes vestiu a camisola do emblema de Old Trafford.
O esquerdino é, neste momento, o segundo futebolista com mais presenças pelos ‘red devils’, somando 716 e estando somente a 43 de igualar o registo do actual recordista, Bobby Charlton, situado nos 759.
O número 11 começou a actuar na equipa principal do Manchester United com apenas 17 anos, na temporada 90/01, participando, desde então, em 504 jogos do Campeonato inglês, 60 da Taça de Inglaterra, 30 da Taça da Liga, 105 na Taça dos Campeões Europeus, um na Taça das Taças, três na Taça UEFA e 13 repartidos por outras competições (Taça Intercontinental, Supertaça inglesa, Supertaça Europeia e Mundial de Clubes), isto ao longo de 17 épocas.
Dos 716 encontros disputados ao serviço do conjunto orientado por Alex Ferguson, 638 foram feitos como titular, sendo que os restantes 78 foram efectuados na condição de suplente utilizado.

11.º MELHOR MARCADOR

Com 140 golos marcados (98 no Campeonato, dez na Taça, sete na Taça da Liga e 25 na Liga dos Campeões), Ryan Giggs é o 11.º melhor goleador da história dos ‘red devils’, registo também liderado por Bobby Charlton, com 249 remates certeiros. O esquerdino poderá ainda entrar no ‘top dez’ dos marcadores, visto estar somente a cinco tentos de David Herd (décimo), a oito de Stan Pearson (nono) e a dez de Van Nistelrooy (oitavo).

REI DAS ASSISTÊNCIAS
Segundo nas presenças e 11.º nos golos, o esquerdino é o rei das assistências no Manchester United. No total, o ‘camisola 11’ contabiliza 290 passes para golo (228 no Campeonato, 26 na Taça, oito na Taça da Liga e 28 na Liga dos Campeões).

NÚMEROS DE GIGGS NO MANCHESTER UNITED

Temporadas: 17 (16 completas)
Jogos: 716
Golos: 140
Assistências: 290
Títulos: 23
9 Campeonatos (1993, 1994, 1996, 1997, 1999, 2000, 2001, 2003 e 2007)
4 Taças de Inglaterra (1994, 1996, 1999 e 2004)
2 Taças da Liga (1992 e 2006)
5 Supertaças Inglesas (1993, 1994, 1996, 1997 e 2003)
1 Liga dos Campeões (1999)
1 Taça Intercontinental (1999)
1 Supertaça Europeia (1991)

Foto: Hugo Santos

domingo, 27 de maio de 2007

Benfica: Vitória sobre o AEK no fecho da temporada

O clube da Luz terminou hoje a temporada 2006/07, vencendo, nos Estados Unidos, os gregos do AEK de Atenas, por 2-1.
A formação helénica adiantou-se no marcador por intermédio do ex-benfiquista Manduca, logo aos seis minutos. Antes do intervalo, a formação portuguesa chegou à igualdade, beneficiando de um autogolo de Bourbos.
Na segunda parte, os 'encarnados' chegariam ao triunfo com um golo de Rui Costa, ao minuto 74, após uma assistência de Paulo Jorge.
O Benfica apresentou a seguinte equipa: Moretto; Pedro Correia (Romeu Ribeiro, 46'), Anderson, David Luiz e Miguelito; Nélson, Beto, Paulo Jorge (Miguel Vítor, 87') e Rui Costa (Miguel Rosa, 81'; Manu e Miccoli (Sami, 87').

Foto: Hugo Santos

Taça de Portugal: Sporting vence a prova pela 14.ª vez e ultrapassa o Porto


Ao bater o Belenenses este domingo, os 'leões' ergueram a Taça de Portugal pela 14.ª vez na sua história. Este triunfo fez com que o clube de Alvalade superasse o Porto no múmero de títulos nesta competição. O Sporting tem, agora, mais um troféu que os 'dragões' e menos dez que o Benfica, emblema mais vitorioso na prova.
Ranking dos vencedores da Taça de Portugal
1.º Benfica 24 Taças (33 finais)
2.º Sporting 14 (24)
3.º Porto 13 (24)
4.º Boavista 5 (6)
5.º Belenenses 3 (8) e Vit. Setúbal 3 (10)
7.º Estrela Amadora 1 (1), Beira-Mar e Leixões 1 (2), Braga e Académica 1 (4)

Taça de Portugal: Números do vencedor

PERCURSO DO SPORTING
4.ª Eli. - União da Madeira (II) - fora 3-1 (João Moutinho, Farnerud e Tello)
5.ª Eli. - Rio Ave (LH) casa 2-1 (Liedson e Ricardo Jorge [p.b.])
Oitavos - Pinhalnovense (II) fora 6-0 (Custódio, Bueno [2], Liedson [2] e Yannick)
Quartos - Académica (L) casa 2-1 (Liedson [2])
Meias - Beira-Mar (L) casa 2-1 (João Moutinho [2])
Final - Belenenses (L) neutro 1-0 (Liedson)

OS VENCEDORES
João Moutinho, Romagnoli, Liedson, Miguel Veloso e Yannick (6 jogos), Abel, Polga, Caneira e Nani (5), Tonel, Custódio, Tello, Alecsandro e Pereirinha (4), Ricardo, Tiago e Farnerud (3), Bueno (2), Carlos Martins, Ronny, Miguel Garcia e Paredes (1).
OS MARCADORES
Liedson (6 golos), João Moutinho (3), Bueno (2), Custódio, Farnerud, Tello e Yannick (1). Autogolo: Ricardo Jorge (Rio Ave).

Foto: Hugo Santos

Taça de Portugal: Liedson voltou a resolver

Um golo solitário de Liedson, aos 88 minutos, permitiu ao Sporting bater o Belenenses e conquistar a Taça de Portugal, na primeira conquista do técnico Paulo Bento.
Ao contrário do que aconteceu há uma semana, para o Campeonato, o jogo foi equilibrado e as poucas oportunidades de golo foram repartidas pelos dois conjuntos.
Na primeira parte Amaral e Silas estiveram perto de facturar para os 'azuis', enquanto que, do outro lado, Romagnoli obrigou o guarda-redes Costinha a excelente intervenção. No segundo tempo, os 'leões' criaram mais situações para marcar, mas seria Dady a estar mais perto do golo, obrigando Ricardo a uma brilhante defesa, com a bola a embater ainda na barra.
A dois minutos do final, numa altura em que o cenário do prolongamento já pairava no ar e o Belenenses se encontrava reduzido a dez unidades - Amaral saiu por lesão e a substituição ainda não havia sido realizada -, Miguel Veloso cruzou da esquerda e encontrou Liedson, que, no interior da área, não teve problemas em desviar para o fundo das redes. Mais uma vez, o 'Levezinho' decidiu um jogo para o Sporting, dando-lhe, neste caso, um troféu.

BELENENSES - SPORTING, 0-1
Estádio Nacional
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)

Belenenses
- Costinha; Amaral (Carlitos, 88'), Nivaldo, Rolando e Rodrigo Alvim; Sandro Gaúcho, Ruben Amorim (Fernando, 72'), Cândido Costa, José Pedro e Silas (Garcés, 75'); Dady.
Treinador: Jorge Jesus
Sporting - Ricardo; Abel, Caneira, Polga e Tello (Tonel, 66'); Miguel Veloso, João Moutinho, Nani e Romagnoli (Custódio, 90'); Alecsandro (Yannick, 71') e Liedson.
Treinador: Paulo Bento
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Liedson (88')
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Nani (74') e Garcês, 90')

DÉCIMA QUARTA FINAL A TERMINAR COM RESULTADO DE 1-0
O triunfo do Sporting pela margem mínima eleva para 14 o número de finais que terminaram com o desfecho de 1-0. Curiosamente, com este resultado, os 'leões' venceram três finais e perderam uma.
Lista das 14 finais que terminaram com 1-0:
1945 - Sporting - Olhanense
1958 - Porto - Benfica
1959 - Benfica - Porto
1966 - Braga - Vit. Setúbal
1977 - Porto - Braga
1979 - Boavista - Sporting
1980 - Benfica - Porto
1983 - Benfica - Porto
1988 - Porto - Vit. Guimarães
1999 - Beira-Mar - Campomaiorense
2002 - Sporting - Leixões
2003 - Porto - União Leiria
2006 - Porto - Vit. Setúbal
2007 - Sporting - Belenenses

Foto: Hugo Santos

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Entrevista - Beto: “Leixões foi a melhor equipa da Liga de Honra”


O guarda-redes foi um dos pilares da equipa matosinhense na conquista do título. Acertou hoje a renovação contratual com o emblema do Estádio do Mar por mais dois anos. Aos 25 anos, Beto confessa-se ansioso pela estreia na I Liga e revela o sonho de voltar a envergar a camisola nacional, que já vestiu nas camadas jovens.

Rola a Bola - O Leixões está, 19 anos depois, de regresso ao principal escalão do futebol português. O que está por detrás do sucesso da equipa nesta época?

Beto - Penso que o fundamental para toda esta temporada de sucesso foi a união de esforços por parte de toda a estrutura: administração, equipa técnica e jogadores. O sucesso reparte-se por toda a instituição.
- O apoio dos adeptos terá sido, por certo, também decisivo, sobretudo nesta fase final...
- Foi fundamental nos momentos em que mais necessitámos. Mas eles foram incansáveis desde o inicio…
- Para além da subida, o conjunto matosinhense também conseguiu o título de campeão da Liga de Honra. Era um objectivo inicial ou foi um acréscimo?
- Sabendo que iríamos conseguir a subida, chegar ao título tornou-se, posteriormente, um objectivo que estaria ao nosso alcance e lutámos por ele.
- O Leixões foi a melhor equipa da Liga de Honra?
- Foi, sem dúvida alguma, e os resultados falam por si. Não é fácil num campeonato como há muito não se via. Com tanta qualidade e com tantos candidatos, termos sido nós a alcançá-lo não foi por acaso, mas, sim, porque existe muita qualidade no plantel.

“VÍTOR OLIVEIRA É UM VENCEDOR E DEVEMOS-LHE MUITO”


- O facto deste êxito ter acontecido em ano de centenário do clube, trouxe um sabor especial à equipa?
- Foi um conjunto de factores que se uniram e deram um sabor muito especial a este êxito: o facto de ser ano de centenário e de o clube estar há quase duas décadas de jejum de I Liga… Tudo isso, dá-nos uma alegria enorme.
- A saída do treinador Vítor Oliveira é uma grande perda para o clube matosinhense?
- É, acima de tudo, uma escolha feita de uma forma racional segundo o ‘mister’. Ele é realmente um vencedor e devemos-lhe muito, mas tenho a certeza de que o seu substituto irá fazer o melhor para dar a este clube o sucesso que lhe é devido e merecido.
- Conhece o novo técnico, Carlos Brito?
- Pessoalmente, não. Mas, pelo contacto que tenho com colegas de profissão, a opinião acerca do seu trabalho e relacionamento com os jogadores é muito boa.

“ESTOU PREPARADO PARA A ESTREIA NA I LIGA”


- Em termos individuais, a crítica considerou-o uma das peças-chave na subida da equipa. Foi a sua melhor época?
- Desde que sou profissional, sem dúvida que esta foi a melhor temporada a nível individual e colectivo.
- Efectuou 28 jogos na Liga, sofrendo 21 golos (três de penalty). Este registo deixa-o satisfeito ou pensa que poderia ter conseguido ainda melhor?
- Sou um jogador que nunca esta satisfeito… É lógico que foi uma marca muito boa, mas penso que isso não se resume só a mim, deve-se fundamentalmente à equipa.
- Tem sido dito na imprensa que o seu contrato com o Leixões será prorrogado. Esse facto está consumado?
- Sim, foi hoje consumada a minha prorrogação do contrato por mais duas épocas.
- Está muito ansioso com o facto de se ir estrear na I Liga na próxima temporada?
- Bastante, mas não demasiado eufórico. Estou ponderado e ciente de que é exigente, mas, acima de tudo, estou preparado.
- Representou o Sporting e a Selecção nos escalões mais jovens. Aos 25 anos, sonha ainda com o regresso a um ‘grande’ e em voltar a vestir a camisola das ‘quinas’?
- É um sonho e um desejo pessoal voltar a vestir a camisola da Selecção. Quanto a representar um ‘grande’, penso que já estou num grande clube, mas, como disse anteriormente, sou ambicioso. Portanto, há que pugnar e trabalhar para que isso aconteça.

“BRANCO FAZ-ME SENTIR BEM”
Esta temporada, Beto optou por usar uma cor pouco habitual no equipamento de um guarda-redes. O branco fez parte da indumentária escolhida pelo guardião matosinhense. “É uma cor que me transmite paz. Acima de tudo, um jogador deve sentir-se bem com ele mesmo e esta cor faz-me, realmente, sentir bem, seguro e visível”, explica o número um do Leixões.

PRIVILÉGIO DE APRENDER COM SCHMEICHEL
Formado na escola do Sporting, o ‘keeper’ leixonense trabalhou durante a época 2000/01 com o categorizado guardião Peter Schmeichel. “Sem dúvida alguma que retirei dividendos por trabalhar com ele. Gosto muito de aprender e tive o privilégio de aprender algumas coisas....com o melhor! (risos)”, recorda Beto, que conta ainda uma situação engraçada vivida com o gigante dinamarquês: “Num treino de guarda-redes, eu estava a fazer um exercício e ele parou o treino e fez-me sinal para as máquinas dos jornalistas, como que a dizer que eles estavam a tirar-me fotos para eu caprichar (risos).”

“APAIXONEI-ME PELO NORTE”

Natural de Lisboa, Beto vive há quatro anos fora da capital. Actualmente em Matosinhos, depois de ter estado em Chaves e no Marco de Canaveses, o guarda-redes mostra-se bem adaptado à realidade nortenha: “Apaixonei-me de uma forma muito especial pelo Norte. As minhas raízes estão todas aqui: o meu falecido pai era de Bragança e a minha mãe é de Viseu. Portanto, sinto que também pertenço um pouco aqui… É lógico que sinto falta de amigos, da família, mas a distância encurta-se com uma viagem rápida para matar saudades…”, confessa o ‘camisola um’ do Estádio do Mar.

Fotos: Hugo Santos

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Estatística: 'Rossoneri' são o clube detentor de mais troféus europeus


Ao erguer a sétima Taça dos Clubes Campeões Europeus do seu historial, o Milão tornou-se o emblema com mais títulos em provas europeias, superando o Real Madrid. Os italianos conquistaram o seu 13.º troféu do ‘Velho Continente’.

Top cinco dos clubes com mais troféus europeus
1.º MILÃO(Itá.) – 13 (7 TCE, 2 TT, 4 SE)
2.º Real Madrid (Esp.) – 12 (9 TCE, 2 TU, 1 SE)
3.º Barcelona (Esp.) – 11
(2 TCE, 4 TT, 3 TU, 2 SE)
Liverpool (Ing.) – 11 (5 TCE, 3 TU, 3 SE)
5.º Ajax (Hol.) – 9 (4 TCE, 1 TT, 1 TU, 3 SE)

TCE - Taça dos Campeões Europeus
TT- Taça das Taças
TU – Taça UEFA
SE – Supertaça Europeia

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Liga dos Campeões: Milão ergue a Taça pela sétima vez


Com o triunfo de hoje, os 'rossoneri' conseguiram reforçar a condição de segundo clube mais vitorioso na competição. O Milão conquistou a sétima Taça dos Clubes Campeões europeus do seu historial (1963, 1969, 1989, 1990, 1994, 2003 e 2007), ficando agora mais perto do Real Madrid, emblema que ostenta nove troféus na sua vitrina e lidera o ranking de emblemas com mais sucesso na prova.
Lista de vencedores:
1.º REAL MADRID(Esp.) - 9 Taças
2.º Milão (Itá.) - 7
3.º Liverpool (Ing.) - 5
4.º Bayern (Ale.) e Ajax (Hol.) - 4
6.º BENFICA e PORTO (POR.), Inter Milão e Juventus (Itá.), Barcelona (Esp.), Manchester United e Nottingham Forest (Ing.) - 2
13.º Celtic (Esc.), Feyenoord e PSV Eindhoven (Hol.), Aston Villa (Ing.), Hamburgo e Borussia Dortmund (Alemanha), Steaua Bucareste (Rom.), Estrela Vermelha (Jug.) e Marselha (Fra.) - 1

ESPANHA E ITÁLIA LIDERAM POR PAÍSES

O desfecho da final desta quarta-feira iria colocar Itália ou Inglaterra no topo dos países com mais triunfos dos respectivos clubes na prova, em igualdade com os espanhóis. A vitória rossoneri fez com que fossem os transalpinos a saltar para o lugar cimeiro.
Ranking por países:
1.º ESPANHA E ITÁLIA (11)
3.º Inglaterra (10)
4.º Alemanha e Holanda (6)
6.º PORTUGAL (4)
7.º Escócia, Roménia, Jugoslávia e França (1)

Liga dos Campeões: Vingança milanesa dois anos depois

Depois de ter perdido a competição para o Liverpool, em 2005, o Milão desforrou-se nesta quarta-feira, vencendo por 2-1.
Ao contrário do que as estatísticas revelavam antes da partida, os ingleses foram o conjunto mais ofensivo e que mais recorreu às faltas, ao passo que os milaneses foram mais eficazes na hora de visar a baliza adversária. Foi, porém, um embate que ficou muito aquém das expectativas, bastantes furos abaixo do espectacular confronto registado há dois anos.
No primeiro o tempo, os 'reds' foram superiores aos transalpinos e estiveram sempre mais perto de chegar ao golo. Contudo, seriam os 'rossoneri' - desta feita a jogar tipicamente à italiana - a ganhar avanço no marcador. No último minuto da primeira parte, Pirlo apontou um livre à entrada da área e a bola caprichosamente tabelou em Inzaghi e traiu Reina.
Na etapa complementar, o Milão conseguiu controlar o ímpeto britânico e revelou-se, mais uma vez, letal na finalização. Rafa Benítez demorou a mexar na estrutura da equipa - Peter Crouch só entrou ao minuto 78 - e veria o opositor aumentar a vantagem. Bem desmarcado por Kaká, Inzaghi surgiu isolado perante o guardião adversário e fez o 2-0, aos 82 minutos.
Parecia que tudo estava decidido, mas não. O Liverpool ainda reagiu, reduzindo a desvantagem a um minuto do final, por intermédio do holandês Kuyt. No entanto, este tento só serviria para encurtar a diferença no 'placard'. A vingança italiana estava consumada.

MILÃO - LIVERPOOL, 2-1

Estádio Olímpico de Atenas (Grécia)
Árbitro: Herbert Fandel (Alemanha)

Milão - Dida; Oddo, Nesta, Maldini (cap.) e Jankulovski (Kaladze, 79'); Gattuso, Pirlo, Ambrosini, Seedorf (Favalli, 90') e Kaká; Inzaghi (Gilardino, 88').
Treinador: Carlo Ancelloti
Liverpool - Reina; Finnan (Arbeloa, 88'), Carragher, Agger e Riise; Mascherano (crouch, 78'), Alonso, Pennant, Gerrard e Zenden (Kewell, 59'); Kuyt.
Treinador: Rafa Benítez
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Inzaghi (45' e 82'); Kuyt (89')
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Gattuso (40'), Jankulovski (54'), Mascherano (58') e Carragher (60').

Estatísticas

Remates - 4 Milão (3 à baliza); 10 Liverpool (4 à baliza)
Cantos - 4 Milão; 6 Liverpool
Faltas cometidas - 15 Milão; 27 Liverpool
Foras-de-jogo - 3 Milão; 3 Liverpool
Posse de bola - 53% Milão; 47% Liverpool

Foto: Hugo Santos

terça-feira, 22 de maio de 2007

Liga dos Campeões: Milão mais ofensivo mas Liverpool mais eficaz

A final da Liga dos Campeões colocará frente a frente, esta quarta-feira, em Atenas, ingleses e italianos, reeditando o confronto decisivo de há dois anos entre estes conjuntos.
Torna-se, então, curioso estudar ao pormenor as estatísticas das duas equipas.
O Liverpool, para chegar à capital grega, registou sete vitórias, um empate e quatro derrotas, com um ‘goal-average’ de 18-8.
Quanto ao Milão, na sua caminhada para a final, somou seis triunfos (um deles após prolongamento), três igualdades e três desaires, com um saldo de golos de 18-9.
Com estes dados, relativos a resultados, verifica-se que os britânicos venceram mais um jogo que os transalpinos, que, por sua vez, foram derrotados em menos uma ocasião do que o seu opositor.
No tocante a golos, os números são bastante equilibrados. As duas formações celebraram a obtenção do mesmo número de tentos, tendo os ingleses sofrido menos um que os italianos.
Importa, no entanto, analisar mais alguns aspectos estatísticos para avaliar os dois conjuntos. Analisando várias componentes do jogo, chega-se à conclusão que o Milão é uma equipa mais virada para o ataque e que privilegia bastante a posse de bola, enquanto que o Liverpool, apesar de menos ofensivo, se revela bastante mais eficaz e menos faltoso.
Ambos os conjuntos apontaram 18 golos na competição. Porém, os ‘rossoneri’ registam mais 13 remates que os ‘reds’ (160-147). A maior eficácia britânica na concretização explica-se pela percentagem de remates que levaram a direcção da baliza. Os ingleses (com 73 tiros) têm uma média de 51 % neste capítulo, enquanto que os transalpinos (com 78 disparos) rondam os 48%.
No que diz respeito aos pontapés de canto, a diferença entre os dois emblemas é enorme. O Milão dispôs de 66 cantos na competição (média de cinco e meio por embate), contra os 48 do Liverpool (média de quatro por prélio).
Já em matéria de posse de bola, a disparidade entre as duas formações continua a ser acentuada. Os transalpinos tiveram a bola em seu poder durante 386 minutos (média de 32’ por jogo), perfazendo uma percentagem de 51% de média. Por seu turno, os homens de Anfield ficam-se pelos 48% (média de 28’ por partida), como resultado dos 337 minutos em que tiveram o esférico na sua posse.
Apesar de praticar um estilo de jogo menos atacante que o opositor, torna-se curioso o facto de os ‘reds’ cometerem menos infracções que o seu antagonista. Os comandados de Rafa Benítez cometeram 156 faltas durante a prova (média de 13 por encontro), enquanto que os pupilos de Ancelotti o fizeram por 178 vezes (média de 15 por desafio). Apesar do mais faltosos, os milaneses viram menos amarelos (17) que o Liverpool (19). No entanto, os ‘rossoneri’ registaram uma expulsão, facto que não se verificou com o seu adversário, que concluiu todos os embates com 11 jogadores.
Por fim, ao nível dos foras-de-jogo não espanta que o Milão tenha sido mais vezes apanhado em situação irregular, dado o seu maior volume de jogo ofensivo. Os italianos foram apanhados 35 vezes em ‘offside’ (média que roça os três por embate), ao passo que o clube da cidade dos Beatles viu-lhe serem cortadas 30 jogadas por fora-de-jogo (média de dois e meio por prélio).

PERCURSO DOS FINALISTAS

- LIVERPOOL
Fase de grupos
PSV Eindhoven (f) E 0-0
Galatasaray (c) V 3-2
Bordéus (f) V 1-0
Bordéus (c) V 3-0
PSV Eindhoven (c) V2-0
Galatasaray (f) D 2-3
Oitavos-de-final
Barcelona (f) V 2-1 (c) D 0-1
Quartos-de-final
PSV Eindhoven (f) V 3-0 (c) V 1-0
Meias-finais
Chelsea (f) D 0-1 (c) V 1-0 (4-1, g.p.)

Golos: Crouch (6), Luís Garcia e Gerrard (3), Riise e Fowler (2), Bellamy e Agger (1)
Assistências: Finnan (4), Bellamy (3), Gerrard e Kuyt (2), Fowler, Zenden e Fábio Aurélio (1).

- MILÃO
Fase de grupos
AEK Atenas (c) V 3-0
Lille (f) E 0-0
Anderlecht (f) V 1-0
Anderlecht (c) V 4-1
AEK Atenas (f) D 0-1
Lille (c) D 0-2
Oitavos-de-final
Celtic (f) E 0-0 (c) V 1-0 (a.p.)
Quartos-de-final
Bayern Munique (c) E 2-2 (f) V 2-0
Meias-finais
Manchester United (f) D 2-3 (c) V 3-0

Golos: Kaká (10), Seedorf, Inzaghi e Gilardino (2), Pirlo e Gourcuff (1)
Assistências: Seedorf (4), Ambrosini e Kaká (2), Oddo, Cafu, Gilardino, Brocchi e Maldini (1).

Fotos: Hugo Santos

Selecção Nacional: Bosingwa, Bruno Alves e Duda chamados pela primeira vez

Ficou conhecida esta terça-feira a convocatória da Selecção Nacional para os confrontos diante da Bélgica, a 2 de Junho, em jogo a contar para a fase de qualificação para o Europeu 2008, e do Kuwait, particular a ter lugar no dia 5. Sem Cristiano Ronaldo (castigado), Simão, Nuno Gomes e Ricardo Carvalho (lesionados), Scolari apresentou algumas novidades. O sevilhano Duda e os portistas Bosingwa e Bruno Alves estreiam-se na principal ‘equipa das Quinas’. Por sua vez, João Tomás está de regresso à selecção Nacional, na primeira chamada pela mão do técnico brasileiro.
Eis os 22 convocados:
Guarda-redes – Ricardo (Sporting), Quim (Benfica) e Daniel Fernandes (PAOK)
Defesas – Miguel (Valência), Bosingwa e Bruno Alves (Porto), Jorge Andrade (Corunha), Fernando Meira (Estugarda), Caneira (Sporting) e Paulo Ferreira (Chelsea)
Médios – Petit (Benfica), João Moutinho e Nani (Sporting), Raul Meireles e Quaresma (Porto), Duda (Sevilha), Tiago (Lyon), Deco (Barcelona) e Hugo Viana (Valência)
Avançados – Hélder Postiga (Porto), Hugo Almeida (Werder Bremen) e João Tomás (Al-Rayyan)

Foto: Hugo Santos

Europeu sub-21: Couceiro divulgou os 23 convocados

São já conhecidos os 23 futebolistas que vão representar a Selecção Nacional no Campeonato da Europa de 'esperanças'. João Moutinho, Hugo Almeida e Nani, que foram chamados por Scolari para os desafios da principal 'equipa das Quinas', a 2 e 5 de Junho, participarão também no Europeu de sub-21, entre 10 e 23 de Junho, na Holanda.
Lista dos 23 convocados de José Couceiro:
Guarda-redes - João Botelho (Santa Clara), Paulo Ribeiro (Porto) e Ricardo Baptista (Fulham)
Defesas - João Pereira (Gil Vicente), Amoreirinha (Estrela Amadora), Semedo (Cagliari), Rolando (Belenenses, Manuel da Costa (PSV Eindhoven), José Gonçalves (Hearts) e Antunes (Paços Ferreira)
Médios - Manuel Fernandes (Everton), Miguel Veloso, João Moutinho e Nani (Sporting), Paulo Machado (União Leiria), Sérgio Organista (Pontevedra), Ruben Amorim (Belenenses) e Filipe Oliveira (Marítimo)
Avançados - Yannick Djaló (Sporting), Varela (Vit. Setúbal), João Moreira (Valência), Hugo Almeida (Werder Bremen) e Vaz Té (Bolton)

Foto: Hugo Santos

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Em foco: Vítor Baía, o 'papa-títulos' mundial


O guardião portista está de parabéns, não só por se ter sagrado campeão, mas sobretudo porque cimentou a sua posição como jogador mais titulado no panorama futebolístico mundial. Utilizado durante os últimos quatro minutos do derradeiro embate do Campeonato, o 'dragão' pôde, assim, somar mais um título à sua extensa lista. Vítor Baía contabiliza agora 30 troféus na sua carreira (25 pelos ‘dragões’ e cinco na sua passagem pelo Barcelona). As 25 competições em que triunfaram Pelé e Rijkaard, que ocupam o lugar subsequente ao do português, ficam cada vez mais relegadas e distantes quando comparadas com a marca conseguida pelo guarda-redes.
De todos os títulos existentes a nível de clubes, o ‘camisola 99’ do Porto apenas não conquistou a Supertaça Europeia - que o emblema catalão ergueu aquando da sua presença no plantel, mas sem a participação deste dentro das quatro linhas. De resto, o guardião luso pode orgulhar-se de ver todas as outras competições figurarem no seu palmarés de vitórias, exceptuando as provas ao serviço da Selecção Nacional.
Com mais este triunfo na mais importante prova futebolística portuguesa, o jogador atingiu a dezena de títulos como campeão nacional, tornando-se o portista com mais vitórias na competição. O guarda-redes superou o antigo lateral-direito João Pinto, vencedor em nove ocasiões. Em Portugal, apenas Eusébio está à frente do ‘camisola 99’ do Porto neste capítulo. O ‘pantera negra’ contabiliza 11 títulos, mais um do que os também benfiquistas Coluna, Nené e Simões e, agora, também Vítor Baía.
Para além de tudo o que foi referido, merece igualmente destaque o facto de o futebolista ter atingido a marca dos 700 jogos oficiais, repartidos por Porto, Barcelona e Selecção Nacional. No Campeonato luso, o defensor das redes 'azuis-e-brancas' chegou aos 406 encontros, estando somente a um de João Pinto, recordista dos portistas no que concerne ao número de actuações com as cores do clube.
Falta, neste momento, saber se há hipótese de a lista de títulos do ‘camisola 99’ do Porto aumentar ainda mais ou se este colocará um ponto final na sua brilhante carreira após o termo da presente temporada.

OS TÍTULOS DE VÍTOR BAÍA

Internacionais (4): 1 Taça das Taças, 1 Taça UEFA, 1 Liga dos Campeões e 1 Taça Intercontinental
Nacionais (22): 10 Campeonatos, 7 Supertaças e 5 Taças de Portugal
Espanhóis (4): 2 Taças do Rei, 1 Campeonato espanhol e 1 Supertaça espanhola

*Nota: todos os títulos tiveram a participação do jogador em campo

Fotos: Hugo Santos

domingo, 20 de maio de 2007

Bwin Liga: Estatísticas do campeão


O Porto liderou o Campeonato durante toda a temporada e foi a única equipa que sempre dependeu de si própria. Os ‘dragões’ chegaram a dispor de larga vantagem para os seus principais adversários. Contudo, na segunda metade da temporada, o conjunto ‘azul-e-branco’ baixou de rendimento e
permitiu a aproximação dos rivais lisboetas. A diferença pontual encurtou tanto que foi preciso chegar à última jornada para se apurar o campeão.
Na condição de visitado, o Porto foi a melhor equipa, somando 39 pontos, mais dois que o Benfica. Porém, como visitante, os ‘dragões’ foram somente a segunda melhor formação, averbando 30 pontos, contra os 33 contabilizados pelo Sporting.
Facto curioso é que o campeão nacional foi, dos três grandes, aquele que registou mais desaires. Os portistas foram derrotados por cinco vezes, enquanto que Sporting e Benfica conheceram o amargo sabor da derrota, respectivamente, em duas e três ocasiões.
Como nota final, há a referir que nesta caminhada para o título, Jesualdo Ferreira utilizou 28 jogadores.

Números gerais

Vitórias: 22
Empates: 3
Derrotas: 5
Golos marcados: 65
Golos sofridos: 20
Maior vitória: 5-0 Beira-Mar (fora)

Números em casa
Vitórias: 13
Empates: 0
Derrotas: 2
Golos marcados: 38
Golos sofridos: 9
Maior vitória: 5-1 Vit. Setúbal

Números fora
Vitórias: 9
Empates: 3
Derrotas: 3
Golos marcados: 27
Golos sofridos: 11

Os campeões 2006/07
Helton e Lucho (30 jogos), Bruno Alves (28), Quaresma (26), Bosingwa, Pepe, Raul Meireles e Lisandro (25), Hélder Postiga (24), Paulo Assunção e Cech (22), Fucile e Adriano (18), Jorginho (16), Anderson (15), Ibson (13), Bruno Moraes (12), Ricardo Costa, Alan e Vieirinha (8), Renteria (6), Mareque (4), Tarik* (4), João Paulo (3), Ezequias*, Diogo Valente*, Sokota* e Vítor Baía (1), Paulo Ribeiro, Pedro Emanuel e Castro (0).

Os 65 golos que valeram o título
Adriano (11 golos), Hélder Postiga (10), Lucho (9), Lisandro (8), Quaresma (6), Pepe (4), Raul Meireles (3), Bruno Moraes, Anderson e Bruno Alves (2), Jorginho, Cech, Fucile, Alan e Tarik*(1). Autogolos: Rui Duarte (Est. Amadora), Mário Sérgio (Naval) e Jorge Ribeiro (Aves)

*Não terminaram a época no clube

Fotos: Hugo Santos

Bwin Liga: 'Dragões' conquistam 22.º título nacional


Com a vitória deste domingo, o Porto arrebatou o seu 22.º título de campeão nacional da sua história.
Os 'azuis-e-brancos' são o segundo emblema nesta capítulo, tendo apenas o Benfica à sua frente. Os encarnados somam 31 títulos de campeão.

Lista de vencedores:
1.º Benfica 31
2.º Porto 22
3.º Sporting 18
4.º Belenenses e Boavista 1

Foto: Hugo Santos

Bwin Liga: Porto, o campeão esperado

Os 'dragões' asseguraram a conquista do bi-campeonato, após baterem o Aves por 4-1. Com 1-1 ao intervalo - o Sporting liderava a tabela nesse momento-, os 'azuis-e-brancos' não deram hipótese no segundo tempo. Dependendo apenas de si próprio, o Porto conseguiu aquilo que necessitava: a vitória. Adriano, Lisandro (2) e Jorge Ribeiro, na própria baliza, marcaram para os portistas, enquanto que Moreira chegou a dar esperança aos avenses, que foram despromovidos à Liga de Honra.
Sporting e Benfica também venceram Belenenses (4-0) e Académica (2-0), respectivamente, não provocando qualquer alteração na tabela classificativa, no que ao pódio diz respeito.
O Braga empatou em casa com o Nacional e beneficiou da derrota do Belenenses, em Alvalade, para ascender ao quarto lugar.
Na luta pelo sexto lugar, os três concorrentes, Paços de Ferreira, União de Leiria e Nacional, empataram todos pelo mesmo resultado (1-1). Face a estes desfechos, o golo do pacense Cristiano acaba por colocar o clube da Mata Real na Taça UEFA pela primeira vez na história.
Por fim, na luta pela permanência, o Vit. Setúbal, que entrou na derradeira ronda como 'lanterna vermelha' fez a festa da manutenção. Após um triunfo na Figueira da Foz por 2-1, os sadinos foram favorecidos pelo empate do Beira-Mar e pela derrota do Aves.
Nota final para Liedson. O sportinguista sagrou-se o melhor marcador da Liga com 15 golos.

Resultados da 30.ª jornada
Marítimo - Boavista, 1-2 (Arvid; Grzelak e Linz)
Benfica - Académica, 2-0 (Derlei e Mantorras)
Sporting - Belenenses, 4-0 (Liedson, Alecsandro, Yannick e Pereirinha)
Porto - Aves, 4-1 (Adriano, Lisandro [2] e Jorge Ribeiro [p.b.]; Moreira)
Beira-Mar - Paços Ferreira, 1-1 (Vasco Matos; Cristiano)
Naval - Vit. Setúbal, 1-2 (Elivelton; Auri e Ayew)
Braga - Nacional, 1-1 (Wender; Diego José)
Estrela Amadora - União Leiria, 1-1 (Anselmo; Slusarski)

Classificação
1.º PORTO 69 pontos
2.º Sporting 68
3.º Benfica 67
4.º Braga 50
5.º Belenenses 49
6.º Paços Ferreira 42
7.º União Leiria 41
8.º Nacional 39
9.º Estrela Amadora 35
10.º Boavista 35
11.º Marítimo 32
12.º Naval 32
13. Académica 26
14.º Vit. Setúbal 24
15.º Beira-Mar 23
16.º Aves 22


Melhores marcadores
1.º Liedson (Sporting) 15 golos
2.º Dady (Belenenses) 12
3.º Simão (Benfica) e Adriano (Porto) 11
5.º Hélder Postiga (Porto), Miccoli (Benfica), Linz (Boavista) e Nei (Naval) 10
9.º Lucho González (Porto) 9
10.º Lisandro López (Porto), Zé Pedro (Belenenses), Wender (Braga) e Alecsandro (Sporting) 8



Fotos: Hugo Santos

Liga de Honra: Leixões campeão e Olivais e Moscavide despromovido

Conhecidos já os dois conjuntos que irão competir na I Liga do próximo ano, faltava somente apurar quem conquistava o título. O Leixões tinha vantagem de três pontos sobre o Vit. Guimarães, vantagem que ampliou para cinco pontos. Os matosinhenses terminaram o campeonato com uma vitória expressiva (3-0) sobre o Chaves, enquanto que os vimaranenses não foram além de uma igualdade a uma bola ante o Olhanense.
No tocante às descidas, faltava conhecer o conjunto que acompanhava os flavienses. Olivais e Moscavide e Portimonense lutavam pela manutenção e ambos saíram derrotados, respectivamente por Feirense e Gondomar.

Resultados da 30.ª jornada
Santa Clara - Gil Vicente, 2-1
Leixões - Chaves, 3-0
Feirense - Olivais e Moscavide, 1-0
Estoril – Penafiel, 2-1
Trofense – Varzim, 2-0
Rio Ave – Vizela, 2-1
Vit. Guimarães – Olhanense, 1-1
Portimonense – Gondomar, 1-2

Classificação
1.º LEIXÕES 60 pontos
2.º Vit. Guimarães 55
3.º Rio Ave 53
4.º Gondomar 45
5.º Varzim 44
6.º Feirense 44
7.º Penafiel 41
8.º Santa Clara 40
9.º Olhanense 40
10.º Estoril 37
11.º Gil Vicente 36
12.º Trofense 36
13.º Vizela 34
14.º Portimonense 30
15.º Olivais e Moscavide 27
16.º Chaves 16


Melhor marcador: Roberto (Leixões), 17 golos

II Divisão: Fátima e Freamunde garantem promoção

Ficaram conhecidos este domingo as duas equipas que sobem à Liga de Honra e que discutirão, no próximo domingo, o título da II Divisão.
Depois da vitória em Massamá na passada semana (3-2), o Fátima repetiu o triunfo, desta feita por 4-1.
Na outra meia-final, após o empate na Madeira (1-1), tudo estava em aberto. Com um 0-0 ao cabo dos 90 minutos, o Freamunde bateu o União por 1-0, no prolongamento, e assegurou a promoção aos escalões profissionais.

sábado, 19 de maio de 2007

Internacional: Chelsea vinga-se do Manchester United e arrebata a Taça


Um golo solitário de Drogba, aos 116 minutos, fez com os lodrinos se desforrassem da equipa de Alex Ferguson, que os destronou na Premier League, e permitiu a José Mourinhoconquistar o único título que lhe faltava em terras de 'sua-majestade'.
Numa partida equilibrada, e que não correspondeu às expectativas de quem esperava assistir a um grande encontro de futebol na estreia oficial do novo Wembley, qualquer um dos conjuntos poderia ter vencido. Sendo que, apesar das escassas oportunidades de golo, o Manchester United foi quem esteve mais perto da baliza adversária ao longo do prélio.
O nulo ao fim dos 90 minutos obrigou a que se jogasse um prolongamento. Aos 116 minutos, quando já muitos esperavam que a atribuição do troféu fosse decidida no desempate através de pontapés na marca de grande penalidade, o costa-marfinense Drogba, superiormente assistido por Lampard, desviou subtilmente a bola de Van der Sar e deu o triunfo ao Chelsea.
Quanto aos portugueses, Paulo Ferreira acabou por realizar um jogo regular, estando bem melhor que Cristiano Ronaldo, bastante desinspirado nesta tarde.

CHELSEA - MANCHESTER UNITED, 1-0 (a.p.)

Estádio de Wembley (Londres)
Árbitro: Steve Bennet

Chelsea - Cech; Paulo Ferreira, Essien, Terry e Bridge; Makelele, Mikel e Lampard; Wright-Phillips (Kalou, 94'), Joe Cole (Robben, 46'; Ashley Cole, 108') e Drogba.
Treinador: José Mourinho
Manchester United - Van der Sar; Brown, Ferdinand, Vidic e Heinze; Carrick (O'Shea, 112'), Fletcher (Smith, 93') e Scholes; Cristiano Ronaldo, Giggs (Solskjaer, 112') e Rooney.
Marcador: Drogba (116')
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Scholes (57'), Makelele (83'), Vidic (84'), Smith (105'), Kalou (118'), Paulo Ferreira (120') e Ashley Cole (120')

DROGBA NOVAMENTE DECISIVO
O avançado costa-marfinense é um verdadeiro talismã para José Mourinho. Esta temporada, três golos do dianteiro valeram dois troféus ao Chelsea. Drogba fez os dois golos da vitória na final da Taça de Liga, frente ao Arsenal (2-1) e neste sábado voltou a garantir o triunfo dos londrinos em mais uma competição.

MOURINHO MANTÉM MÉDIA DE TÍTULOS EM INGLATERRA

A vitória deste sábado diante do Manchester United fez com que o técnico português se possa orgulhar de já ter conquistado todas as provas inglesas, uma vez que só a Taça de Inglaterra ainda não constava no seu palmarés. Para além disto, este triunfo permite a José Mourinho continuar a com a excelente média de dois troféus por época, desde que pisou solo britânico. Em três temporadas, o 'Special-one' já arrebatou seis títulos. A saber:
2004/05 - Campeonato e Taça da Liga
2005/06 - Campeonato e Supertaça inglesa
2006/07 - Taça da Liga e Taça de Inglaterra

CHELSEA CONQUISTA QUARTA TAÇA DE INGLATERRA
Os 'blues' conquistaram a competição pela quarta vez, estando ainda distantes do registo do Manchester United, melhor clube na prova. Os 'red devils' ergueram o troféu em 11 ocasiões.
Eis as vitórias do Chelsea:
1970 - Chelsea - Leeds, 2-2 e 2-1 (jogo de desempate)
1997 - Chelsea - Middlesbrough, 2-0
2000 - Chelsea - Aston Villa, 1-0
2007 - Chelsea - Manchester United, 1-0 (a.p.)

Fotos: Hugo Santos

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Parabéns, campeão!

Caros leitores deste meu espaço, este texto que está agora a ler é completamente diferente de todos os outros que já vos apresentei. Hoje estou particularmente feliz, porque um grande amigo foi premiado com uma medalha de ouro num festival internacional. Esse amigo chama-se Hugo Santos, e quem costuma passar aqui pelo Rola a Bola já terá por certo reparado neste nome. O Hugo é quem me faculta a maior parte das fotos que uso nos meus textos.
O Hugo participou no festival Trierenberg Super Circuit 2007 (Áustria) e venceu a categoria Comunicação, com uma magnífica foto a preto e branco, intitulada "Against Myself".
Apesar de o Hugo não querer que o fizesse, venho por este meio apresentar-lhe os meus parabéns e dar a conhecer este grande profissional da imagem a todos os leitores deste meu espaço.
Quem estiver interessado em conhecer melhor o trabalho do Hugo poderá visualizar uma exposição intitulada "Momento", realizada em Setembro de 2006, e que contém a foto premiada: www.exposicao-momento.com .
Continua em grande, as maiores felicidades e obrigado por tudo!

Nota: Já agora felicito também os portugueses Luís Louro (categoria Paisagem) e Jovelino Matos Almeida (categoria Árvores) também eles vencedores.

Internacional: Chelsea e Manchester United reeditam final de 1994

É já neste sábado que se disputará um dos jogos mais aguardados do ano: a final da Taça de Inglaterra. Se por si só o derradeiro encontro desta prova já é apetecível, esta época há ainda mais motivos para não perder pitada do espectáculo: o palco e os protagonistas. Este será o primeiro desafio de carácter oficial no novo Estádio de Wembley, tornando-o ainda mais especial. Depois, e para adoçar a boca de qualquer adepto do futebol, juntar-se-ão no relvado as duas principais equipas do futebol inglês da actualidade: Chelsea (campeão nos dois últimos anos) e Manchester United (recém-campeão).
Desprovido de algumas unidades importantes, como Ricardo Carvalho, Ballack e Shevchenko, entre outros, os pupilos de José Mourinho tudo farão para acabar a temporada com mais um troféu - curiosamente o único que o técnico português ainda não levantou -, depois da vitória na Taça da Liga, frente ao Arsenal, em Fevereiro.
Do outro lado, os 'red devils' são, neste momento, uma equipa motivada. A conquista da Premier League, quatro anos depois, deixou as 'tropas' de Alex Ferguson e Carlos Queirós nas 'nuvens'. Ao contrário do opositor, o conjunto de Old Trafford apresenta-se quase na máxima força em Wembley. O francês Saha é a única baixa de vulto no novel campeão inglês.

APENAS UMA FINAL ENTRE OS DOIS EMBLEMAS

O Manchester United, com 11 Taças conquistadas, é o emblema com mais sucesso na prova. Por sua vez, o Chelsea regista somente três triunfos na competição. No entanto, por estranho que possa parecer, os dois clubes somente por uma vez mediram forças na final da Taça de Inglaterra. A 14 de Maio de 1994, no antigo Wembley, perante 79.634 espectadores, os 'red devils' impulsionados por um endiabrado Eric Cantona não deram qualquer chance aos londrinos, então comandados por Glenn Hoddle (que acumulava funções de técnico e jogador), vencendo por 4-0. O resultado foi construído no segundo tempo, com tentos de Cantona (61' e 67'), Mark Hughes (69') e Brian McClair (90'). Tal como pode suceder este ano, Alex Ferguson saboreou a 'dobradinha', visto que o clube de Old Trafford havia conquistado o título inglês dessa época, com oito pontos de vantagem sobre o Blackburn. De todos os jogadores presentes nessa partida, apenas um poderá repetir a presença numa final entre os dois emblemas: Ryan Giggs. O extremo-esquerdo galês jogou os 90 minutos do desafio.

Como curiosidade, aqui ficam as constituições das duas equipas:
Manchester United - Schemeichel; Parker, Pallister, Bruce e Irwin (Sharpe); Paul Ince, Roy Keane, Kanchelskis (McClair) e Giggs; Cantona e Hughes.
Treinador: Alex Ferguson
Chelsea -Kharine; Clarke, Newton, Kjeldbjerg e Johnsen; Sinclair, Spencer, Burley (Hoddle) e Wise; Stein (Cascarino) e Peacock.
Treinador: Glenn Hoddle

Fotos: Hugo Santos

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Pergunta da semana: Como vai ser a última jornada da Liga?


O Campeonato chega à derradeira jornada sem qualquer definição relevante em termos de classificação.
Quem vai ser campeão? (Porto, Sporting ou Benfica)
Quem vai ficar em segundo e entra directamente na Liga dos Campeões?
(Porto, Sporting ou Benfica)
Quem vai terminar em quarto lugar? (Belenenses ou Braga)
Quem vai agarrar o sexto lugar, o último que dá vaga para a UEFA?
(Paços de Ferreira, União Leiria ou Nacional)
Que duas equipas vão descer de divisão? (Aves, Beira-Mar ou Vit. Setúbal)
Deixe um comentário com a sua opinião.

Taça UEFA: Sevilha volta a conquistar o troféu


A formação andaluz repetiu o feito do ano passado, voltando a erguer a Taça UEFA. Se no ano passado os sevilhanos golearam os ingleses do Middlesbrough (4-0), este sentiram muito mais dificuldades para bater o Espanhol e conquistar a competição.
Depois de 1-1 no final do tempo regulamentar e 2-2 após prolongamento, o Sevilha triunfou nas grandes penalidades por 3-1, sendo que o guardião Palop foi a figura do jogo, defendendo três remates. Recorde-se que 'portero' andaluz já havia sido determinante na eliminatória ante os ucranianos do Shaktar, marcando um golo de cabeça.

Marcadores: Adriano (18') e Kanouté (105') para o Sevilha; Riera (28') e Jonatas (115') para o Espanhol
Expulso: Moisés (68') do Espanhol
Grandes penalidades: Kanouté, Dragutinovic e Puerta marcaram; Daniel Alves falhou (Sevilha); Pandiani marcou; Luís Garcia, Jonatas e Torrejón falharam (Espanhol)

SEVILHA REPETE FEITO DO REAL MADRID
Pela segunda vez na história da prova, uma equipa levanta o troféu em dois anos consecutivos. Anteriormente, apenas os 'merengues' o haviam conseguido, vencendo a competição em 1985 e 1986.

ÉPOCA DE SONHO PARA ANDALUZES
A temporada 2006/07 já está gravada na história do Sevilha, com as conquistas da Supertaça Europeia, em Agosto, frente ao Barcelona (vitória por 3-0), e agora da Taça UEFA. Contudo, mais proezas podem estar a caminho. Os pupilos de Juande Ramos estão ainda na luta pelo título espanhol, ocupando, a quatro rondas do final, o terceiro lugar a dois pontos de Real Madrid e Barcelona. Por fim, também a Taça do Rei está na mira dos andaluzes, que irão discutir a vitória no troféu com o surpreendente Getafe.
Em suma, o Sevilha tem hipóteses de conseguir fazer o pleno, triunfando nas quatro competições em que marcou presença durante esta época.

LISTA DE VENCEDORES DA TAÇA UEFA POR CLUBE
3 vitórias - Liverpool (Ing.), Inter Milão e Juventus (Itá.)
2 vitórias - Tottenham (Ing.), Sevilha, Real Madrid (Esp.), Feyenoord (Hol.), Borussia Monchengladbach (Ale.), Parma (Itá.) e Gotemburgo (Sué.)
1 vitória - PORTO (POR.), PSV e Ajax (Hol.), Ipswich (Ing.), Eintracht Frankfurt, Bayern Munique, Bayer Leverkusen e Schalke 04 (Ale.), Anderlecht (Bél.), Valência (Esp.), Nápoles (Itá.), Galatasaray (Tur.) e CSKA Moscovo (Rússia)

LISTA DE VENCEDORES DA TAÇA UEFA POR PAÍS
9 vitórias - ITÁLIA
6 vitórias - Alemanha e Inglaterra
5 vitórias - Espanha
4 vitórias - Holanda
2 vitórias - Suécia
1 vitória - PORTUGAL, Bélgica, Turquia e Rússia

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Andebol: Bairro de Janeiro mantém-se na II Divisão

Fruto da vitória sobre o Olhanenses (32-26), no último sábado, o conjunto da Amadora assegurou a manutenção no Campeonato Nacional da II Divisão.
Com cerca de duas décadas de existência no clube, a equipa de andebol do Bairro de Janeiro conseguiu atingir o objectivo, previamente traçado, da permanência no segundo escalão luso. “O balanço da época é positivo. Acabámos por garantir a manutenção na divisão secundária. Com a reformulação da Federação, juntando as I e II divisões, acabamos por estar na II Divisão da Federação, o que já é muito bom para nós”, refere Vasco Reis, responsável técnico pela turma amadorense há seis anos.
Mas para além do bom desempenho no Campeonato, o Bairro de Janeiro conseguiu igualmente realizar uma boa prestação na Taça de Portugal, prova em que caiu somente nos oitavos-de-final, aos pés do Benfica. O técnico, de 47 anos, que já representou o clube também na condição de jogador, regozija-se também pela boa prestação dos seus pupilos nesta competição: “Foi um prémio para os próprios jogadores. Só que depois há coisas mais importantes… Cada vez que chegamos mais longe, começa a ser mais caro. Por isso, chegámos à fase ideal.”
Na próxima temporada Vasco Reis irá, ao que tudo indica, continuar a ser o timoneiro deste emblema da Amadora e afirma que a meta “continua a passar pela manutenção. O Campeonato da I Divisão passa a ser quase inatingível, porque é preciso um orçamento muito grande.”
Esta ambição moderada da colectividade verifica-se pelo facto de, à semelhança da maioria dos clubes portugueses, também se debater com dificuldades de ordem financeira. “As despesas são muitas e o movimento associativo sofre, neste momento, grandes dificuldades económicas. Estamos aqui por carolice, porque a pagar não tínhamos condições para estar aqui”, explica Luís Benedito, presidente do Bairro de Janeiro.

JAIME SEITA: "SE O GRUPO SE MANTIVER VOU CONTINUAR"

Jaime Seita é o jogador mais experiente da equipa. O ponta-direita, cunhado do conhecido futebolista internacional português Jorge Andrade, começou o seu percurso na modalidade no emblema que agora traz ao peito, mas já chegou a actuar no principal escalão nacional, representando o Boa-Hora, como semi-profissional. Igualmente com esse estatuto, vestiu as cores do Caramão da Ajuda. Jaime Seita representou ainda o Benfica (juvenis e juniores) e o Odivelas. No Bairro de Janeiro cumpre a sua terceira passagem (uma nos escalões de formação e duas enquanto sénior).
Se no plano colectivo os objectivos foram plenamente cumpridos esta época, será que individualmente o jogador correspondeu às expectativas que tinha? “Sim. No início senti algumas dificuldades, porque tive umas lesões, mas depois fui ganhando ritmo…”, responde o andebolista, autor de cinco golos na derradeira partida.
Aos 37 anos, Jaime Seita revela uma enorme paixão pela prática da modalidade e afirma que sente vontade de jogar “até as pernas deixarem”. Será que ainda o veremos a actuar no próximo ano? “Se o grupo se mantiver, vou continuar”, confessa o ‘camisola 4’ amadorense.
Caso contrário, Jaime Seita irá continuar no andebol, exercendo a função de árbitro, que, neste momento, acumula com a de jogador. O objectivo neste papel passa por “subir ao nacional”, algo que pode concretizar-se rapidamente: “Se na próxima época não jogar, subo ao nacional, de certeza absoluta. Não posso chegar a árbitro internacional, devido à idade, mas pretendo fazer umas coisas bonitas na arbitragem.”
Por curiosidade, o Rola a Bola quis saber se o número utilizado pelo andebolista se devia ao facto de ser o mesmo que o seu familiar veste na Selecção Nacional de futebol. “Não! Este sempre foi o meu número desde pequenino. O meu cunhado nem queria esse número, queria o 14, só que o Scolari impôs-lhe o 4”, finaliza Jaime Seita.

CLUBE RECREATIVO DO BAIRRO DE JANEIRO

Presidente: Luís Benedito
Treinador: Vasco Reis
Seccionista: Sandra



Plantel:

2 - António Vieira; 3 – Luís Pires; 4 - Jaime Seita; 5 – Ludgero Reis;
6 – Daniel Caeiro; 7 – Pedro Nuno; 8 – Paulo; 9 – André Pimparel;
10 – Pipa; 11 – Jorge Abreu; 12 – Mauro Zagalo; 13 – João Cidra;
14 – Tiago; 15 – Marco Candeias; 16 – Chuinga Júnior (g.r.);
17 – Luís Varela; 18 – Miguel; 19 – Kikas (g.r.);
20 – Chuinga (g.r.); 21 – Mário; 22 – Casanova.