terça-feira, 29 de abril de 2008

Liga dos Campeões: Chelsea e Manchester United na final

CHELSEA - LIVERPOOL, 3-2 (a.p.)
(1-0, Drogba, 33'; 1-1, Torres, 70'; 2-1, Lampard, 98' [g.p.]; 3-1, Drogba, 105'; 3-2, Babel, 118')

À terceira foi de vez. Depois de terem sido eliminados pelos 'reds' nas duas últimas meias-finais em que participaram, os 'blues' superiorizaram-se desta feita, vencendo por 3-2, no prolongamento, num jogo emotivo e em que ambas as formações poderiam ter chegado à final.
Na primeira parte só 'deu' Chelsea. Os londrinos chegaram ao intervalo a vencer por 1-0, golo de Drogba, aos 33 minutos, mas poderiam ter conseguido uma vantagem mais ampla, tal a quantidade de oportunidades criadas.
A segunda metade foi completamente diferente. O Liverpool esteve melhor e Torres, tal como prometera, marcou em Stamford Bridge, igualando o jogo e a eliminatória. Foi, então, necessário jogar-se um tempo extra.
Estava para vir o melhor nestes 30 minutos adicionais: golos, oportunidades e emoção a transbordar. Os 'reds' entraram melhor neste período, criando duas boas ocasiões em três minutos, mas o Chelsea ripostou de imediato. E que resposta deram os pupilos de Avraam Grant. Após um golo anulado a Essien, Lampard colocou os 'blues' na frente, na conversão de uma grande penalidade, resultante de uma falta de Hyypia sobre Ballack.
Já à beira do termo da primeira parte do prolongamento, Drogba fez o 3-1 e, praticamente, arrumou a questão. Babel ainda reduziu, com a ajuda de Cech, para o conjunto da cidade dos Beatles, mas já era tarde para ir mais além.
Os londrinos atingem, assim, a primeira final da mais importante competição europeia de clubes. Paulo Ferreira e Hilário não foram utilizados, enquanto que Ricardo Carvalho actuou, a bom nível, os 120 minutos.

MANCHESTER UNITED - BARCELONA, 1-0
(Scholes, 14')

Os portugueses Cristiano Ronaldo e Nani vão disputar a primeira final da 'Champions' nas respectivas carreiras, graças ao triunfo dos 'red devils' sobre o Barcelona, por 1-0.
Depois do nulo em Nou Camp, as duas equipas entravam em Old Trafford completamente em igualdade na eliminatória. Mas não demorou muito até que essa situação fosse alterada. Logo aos 14 minutos, aproveitando um corte deficiente de Xavi, Scholes desferiu um potente e colocado remate ao ângulo da baliza de Valdés, abrindo o activo.
Os catalães ressentiram-se do golo sofrido e, no quarto-de-hora seguinte, passaram por alguns calafrios. Park e Nani poderiam ter ampliado o marcador para os mancunianos, tendo os 'blaugrana' respondido através de Messi, que obrigou Van der Sar a defesa difícil.
O 'Barça' aproximou-se mais da baliza contrário nos derradeiros minutos do primeiro tempo e Deco esteve em foco. Foram do internacional português os dois remates mais perigosos dos espanhóis.
Seriam os pupilos de Ferguson a entrar melhor no segundo tempo. Tevéz e Nani estiveram perto de fazer o segundo golo. No entanto, a partir dos 60 minutos, o Manchester United recuou no terreno e deu, quase por completo, a iniciativa de jogo à equipa comandada por Rijkaard, ficando na expectativa. O Barcelona tinha mais posse de bola, mas não conseguia incomodar Van der Sar e, pelo meio, Cristiano Ronaldo - bastante apagado - ainda deu um ar da sua graça, com um remate ao lado, após boa iniciativa individual.
Os ingleses acabariam por manter o 1-0 até final, garantindo a presença na final. Não obstante ter tido menos bola e rematando menos na eliminatória, os 'red devils' foram a equipa mais perigosa e mais coesa, justificando a presença em Moscovo, a 21 de Maio.
Para finalizar, resta acrescentar que os três portugueses foram titulares. Cristiano Ronaldo e Deco actuaram em todo o encontro, ao passo que Nani jogou 76 minutos.

Fotos: Hugo Santos

1 comentário:

Gerson Sicca disse...

Não há favorito nesse duelo inglês da final. Mas alguma coisa me diz q o Chelsea será campeão.