domingo, 2 de dezembro de 2007

Opinião: Justo vencedor no clássico dos clássicos

O Porto foi o vencedor do clássico de ontem, o clássico dos clássicos do futebol nacional na minha opinião. Se do ponto de vista histórico, o 'derby' lisboeta é o encontro mais rico, um Benfica-Porto é na actualidade o confronto que mais emoções gera no 'desporto-rei' português. Não há adversário a quem os benfiquistas mais queiram vencer do que o Porto, da mesma forma que não há opositor a quem os portistas mais ambicionam derrotar do que o Benfica. A explicação é simples e penso que no panorama actual qualquer adepto de futebol que deixe a sua cor de lado concordará com a minha visão.
Quanto ao jogo de ontem, o Porto ganhou e bem. O jogo foi quase idêntico ao da temporada transacta, lembram-se? Primeira parte totalmente 'azul-e-branca', segunda parte um pouco mais avermelhada, mas menos do que em Abril. Só que, desta feita, o resultado registado ao intervalo não foi alterado.
O Benfica entrou em campo a prometer começar o desafio como o terminou diante do Milão: em cima do adversário. Mas a claríssima oportunidade enjeitada por Nuno Gomes, aos 50 segundos, foi apenas uma ilusão.
Os 'dragões' sentiram dificuldades nos primeiros minutos, mas com o desenrolar da partida foram ficando senhores do jogo e da bola. O Benfica errou muitos passes e o Porto foi ganhando cada vez mais confiança e criando algumas oportunidades para marcar. Cheirava a golo... Até que Quaresma facturou mesmo, pondo o Porto a ganhar com inteira justiça.
Na segunda parte, o jogo desenrolou-se quase todo no meio-campo dos portistas, mas estes deram sempre a ideia de ter o jogo controlado. Numa ou noutra ocasião o Benfica poderia ter empatado, mas o Porto também poderia ter ampliado a vantagem.
Em suma, quatro notas breves do clássico:
1. A melhor equipa em campo foi premiada com o triunfo;
2. Lisandro foi, para mim, o melhor em campo. O argentino jogou uma enormidade, apenas lhe faltando o golo;
3. Dificilmente o Porto desperdiçará tamanha vantagem sobre os rivais na luta pelo título;
4. Quaresma foi a figura do clássico. Marcou o tento solitário e teve um gesto digno de um verdadeiro campeão, oferecendo a camisola uma adepta benfiquista. Sim, porque isto é apenas um jogo. Com toda a rivalidade inerente, o certo é que isto é só mesmo um jogo de futebol. Nada mais que isso...

Foto: Hugo Santos

1 comentário:

Anónimo disse...

ola amigo!

Passei para ver o teu blog, dp de tanto tempo a prometer-te uma visita.
Gostei mto, desejo-te mto sucesso e que o futuro seja próspero.
Mtos bjinhos da Amiga Sofia e Amigo Tó.
Continua.